terça-feira, 1 de julho de 2008

[Imaginary sin]

A sensação do corpo embalado por tecido de seda e veludo invadia-a, num ritmo de ondas do mar num dia de tempestade. O mar salgado dentro do próprio corpo, diluído na pele como se ela fosse uma ostra que só respira debaixo de água. Os cabelos a cairem sobre as costas nuas, como algas escuras a serpentear, no êxtase do momento, qual Medusa. Serpenteavam no limite da sensatez. O corpo dele deitado no chão, um prolongamento que a unia e afastava da Terra. As paredes vigiavam-nos no pecado imaginário da luxúria.

1 comentário:

Anna Molly disse...

:)

Likes...e tb likes do que escreveste no dia 12 de junho(o melhor dia de todos os anos :p)
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